Artigo 388 - O imposto devido na circulação de eqüino, de qualquer raça, que tenha
controle genealógico oficial e idade superior a 3 (três) anos, será pago uma única vez em um dos seguintes momentos, o que ocorrer primeiro
(Lei 6.374/89, arts. 9º, IV, 24, I, IV, 30 e Ajuste SINIEF-5/87, cláusula primeira, com
alteração do Ajuste SINIEF-5/98):
I - no recebimento, pelo importador, de eqüino importado do exterior;
II - no ato de arrematação em leilão do animal;
III - no registro da primeira transmissão da propriedade no "Stud Book" da raça;
IV - na saída para fora do Estado.
§ 1º - A base de cálculo do imposto é o valor da operação.
§ 2º - Na hipótese do inciso II, o imposto será arrecadado e pago pelo leiloeiro.
§ 3º - Na hipótese do inciso III, o documento fiscal relativo à transmissão de propriedade
deverá conter, além do valor da operação, indicação da quantidade correspondente de Unidades Fiscais do Estado de São Paulo - UFESPs, com base no
valor do dia de sua emissão.
§ 4º - O imposto a ser pago na data do registro resultará da conversão da quantidade de UFESPs
apurada nos termos do parágrafo anterior pelo seu valor nessa data.
§ 5º - Nas saídas para fora do Estado, quando inexistir o valor de que trata o § 1º, a base de
cálculo do imposto será aquela fixada em pauta.
§ 6º - O imposto será pago através de guia de recolhimentos especiais, na qual constarão todos
os elementos necessários à identificação do animal.
§ 7º - Por ocasião do recolhimento do tributo, em se tratando de animal oriundo de outra unidade
da Federação, o imposto que eventualmente tenha sido pago no Estado de origem será abatido do imposto a recolher.
Redação dada pelo inciso V do art. 1º do Dec. 48.294/03,
efeitos a partir de 03/12/03
§ 8º - O animal, em seu transporte, deverá estar sempre
acompanhado (Convênio ICMS-136/93, cláusula primeira, §§ 6º e 9º, acrescentado pelo Convênio
ICMS-80/03):
1 - da guia de recolhimento do imposto, facultada a lavratura de termo, pelo fisco da unidade federada onde ocorreu o recolhimento ou daquela em que o animal está registrado, no Certificado de Registro Definitivo ou Provisório ou no Cartão ou Passaporte de Identificação fornecido pelo "Stud Book", no qual deverão constar os dados relativos à guia de recolhimento;
2 - do Certificado de Registro Definitivo ou Provisório, permitida fotocópia autenticada por cartório, admitida a substituição do certificado pelo Cartão ou Passaporte de Identificação fornecido pelo "Stud Book" da raça, que deverá conter o nome, a idade, a filiação e demais características do animal, além do número de registro no "Stud Book".
Redação anterior, efeitos até 02/12/03:
§ 8º - O animal, em seu transporte, deverá estar sempre acompanhado da guia de recolhimento
do imposto e do Certificado de Registro Definitivo ou Provisório, permitido fotocópia autenticada por cartório, admitida a substituição do certificado pelo Cartão
ou Passaporte de Identificação fornecido pelo "Stud Book" da raça, que deverá conter o nome, a idade, a filiação e demais características do animal,
além do número de registro no "Stud Book".
§ 9º - O animal com até 3 (três) anos de idade poderá circular acompanhado apenas do
Certificado de Registro Definitivo ou Provisório, fornecido pelo "Stud Book" da raça, permitido fotocópia autenticada, desde que o certificado contenha todos
os dados que permitam a plena identificação do animal.
§ 10 - O animal com mais de 3 (três) anos de idade, cujo imposto ainda não tenha sido pago
por não ter ocorrido nenhum dos eventos previstos neste artigo, poderá circular acompanhado apenas do Certificado de Registro Definitivo ou Provisório,
fornecido pelo "Stud Book" da raça, desde que o certificado contenha todos os dados que permitam a plena identificação do animal, permitido fotocópia
autenticada por cartório, válida por 6 (seis) meses.
§ 11 - O proprietário ou possuidor do eqüino registrado que observar as disposições deste artigo
ficam dispensados da emissão de Nota Fiscal para acompanhar o animal em trânsito dentro do Estado.
§ 12 - Nas saídas de eqüinos com destino a concursos hípicos em outro Estado, bem como
no seu retorno, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte, fica dispensada a emissão de Nota Fiscal, desde que o trânsito do animal se faça acompanhado
do Passaporte de Identificação, expedido pela Confederação Brasileira de Hipismo - CBH, contendo, no mínimo, as indicações a seguir:
1 - nome, data de nascimento, raça, pelagem, sexo e resenha gráfica do animal;
2 - número de registro na Confederação Brasileira de Hipismo - CBH;
3 - nome, identidade, endereço e assinatura do proprietário.
§ 13 - Na saída de animal com idade superior a 3 (três) anos para fora do Estado, para cobertura
ou para participação em provas ou para treinamento, e cujo imposto ainda não tenha sido pago, fica suspenso o recolhimento do imposto, desde que emitida a
Nota Fiscal respectiva e que o retorno do animal ocorra dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, prorrogável, uma única vez, por período igual ou menor, a critério
da repartição fiscal a que estiver vinculado o remetente.
Legislação de apóio:
Consultar Pauta Fiscal